Sussurros no pé da escada e gritos no mundo
Antigo é o meu pouso que passa, esperando braços na rua de tua casa
Cansado é o correr do meu olho procurando deitar na esteira do teu pescoço
Piso firme e chão torto, molhada morada do pensamento escorregadio
O dia é sempre o mesmo
O tempo sempre um lugar aonde vou
Mas que nunca encontro
Ele corre e eu não alcanço...
Bebida da minha boca é a voz louca, é líquido parado
É gosto na minha língua, canto firme, espremido e apertado
É casa que briga pra nunca ser tapera
É sempre um velho com saco cheio de esperança gritando ao sol que lhe pinte mais um céu, que lhe mostre mais um véu, que não queime sua dança
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