Faço chover pingos de chamados
Molhando teus pés
Corre o rio
Nasce em mim
Uma floresta de sonhos
Na desordem do jardim
Uma confusão de flores
De horrores, espinhos e frutos
Quem puder apanhe-os
O que restar
Fica pra quem já não tem vontade
Já perdeu a razão
Já é feito vilão
Quem corta o fruto?
Quem o torna suco?
Ó Deus
Que não haja ruídos no estômago
Que não fique viva uma só sede
Que desordem
Ordene-se
Seja de cada boca os sabores que produzir
O que de graça se da nesse bom jardim
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