O vento rasga a montanha
Tufão varrendo tostão
Terra rachada
Fogo, lampião
Lajedo onde nasce espinho
Tem ninho de passarinho
Pedra quente, meu chão
À noite teu olhar é curisco aceso
Pingando a escuridão
É brisa espantando a quintura
Trazendo frescura
Melodia, canção
No rastro do teu cheiro
Perfume de flor
Carrego ligeiro
Lembranças de amor
A chuva chegou
E brada o trovão
Cantiga das águas
Se molha o chão
De dentro dos galhos secos
Acorda o verde
Abre a janela dos teus espinhos
Se banha de cor
Chama os passarinhos
Bebe água e com vento dança
Morada do Tejo
Floresta branca
Adorei o texto. Gostei da parte "De dentro dos galhos secos Acorda o verde". Você tem muito talento cara! Um abraço!
ResponderExcluirObrigado Liana... abração!
ResponderExcluirLindos, versos....
ResponderExcluirObrigado Candida! abraço, saudades!
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